the indebted boy

eu sinto muito, o leite derramado, o pão queimado, a sopa fria, a vida que nunca me sorriu. e não sei o que aconteceu com aquele amor  que a gente trocava por balas ou picolés. se foi que a gente envelheceu, ou se nossos reflexos jovens se converteram na expectativa vazia de alguns muitos idosos precoces, tentando engolir o mundo e nos dizendo a quem amar, o que comer e como se vestir.mas, sinto muito, se um só dia te disse absurdos, peço desculpas, e me mantenho mudo de todos os segredos que a gente inventou. sabe, é que a vida é avulsa e de dentro do meu mundo lúdico, nunca, sozinho, aprendi a ser diferente da criança esquisita para quem apontavam os dedos, a que você dizia ter aprendido a gostar. acostumada a perder.

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