pro·só·di·a
queria pisar na areia molhada da praia e descobrir se é fria a água do mar de santa catarina. olhar torto pro sol quente, pro monte de gringo indigente e fingir que o diabo é o meu travesseiro num dia frio. e talvez seja. é que as águas do rio em berilo são frias, e ainda quando cheias de barro, o gosto mais forte é o de abandono. dizem que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio, ainda que o rio, tadinho, viva sempre sozinho. mas ah, sonhar é de graça, querer ainda não tem tributação. a gente respira. e na medida em que a vida se arrasta, a rima ruim é menos problema e mais solução. a vida é árdua, e a correnteza, passa. passa.
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