açúcar, diabetes, um jarro moreno na sala
me apaixono fácil, mas na mesma velocidade já desisti. basta uma mexida no cabelo, aquele olhar que vem de lado seguido de um sorriso. meu deus, estou rendido, refém, criança estúpida. então as expectativas bobas, a vontade de dividir um tempo, a risada de todas as coisas, talvez um baseado, livros trocados, algumas cervejas, se é amor não sei, mas tem seu charme. que vem juntinho com o receio, o desânimo que nasceu das experiências passadas, o jeito desajeitado de lidar com o fato e também meio distante. então depois de mal piscar já desisti ou quase, sofrer um pouquinho, olhar para ela com outra pessoa e pensar. desejar que dure, que tenham coisas boas juntos, que o tempo passe mais leve e saibam resolver problemas, que não alimentem dilemas, sei lá, vida simples. eu me apaixono fácil, mas o amor para mim nunca venceu. sou assim, observador distante, relutante, só. em mágoa alguma pelo que nunca aconteceu. afinal, nem por isso os outros precisam deixar de vencer. paciência.

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