exercício de fingimento [como se um coração vivo]



Aceitaria o pecado se
tivesse o teu corpo e
me tornasse a causa
de seu suor.
E não teria culpa se nesses corpos
em entrelace eu me acabasse e
teu seio se tornasse o
travesseiro meu.
Já não sonharia um pesadelo
nem se me visse de joelhos e
num gesto idiota te
arrancasse um riso assim
aberto, nada discreto
de quem ri para fora e
não tem dentes a esconder.

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