domingos e o sal

lembrei de uma moça enquanto passava o café. esbocei um sorriso. depois me perdi na lagartixa que subia pela parede. disperso. e na tv um garoto saltava entre países, enquanto isso a minha vó implicava com supostas influências de satanás. mas qual o problema com satanás? bodes são animais dóceis, e não há nada de mais leviano que um bom ser humano num dos seus dias ruins. é esse o diabo. depois o café quente queimou minha garganta. culpa do gole repentino ao constatar que o açúcar, meu belo açúcar, ele não passava de um punhado de sal. acho nunca fui bom em viver tranquilo.

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