sobre como comecei a gostar de vermelho ou então mais coisas sobre ser autista
Recentemente questionaram a origem do meu hiperfoco em China. Pensei bastante e cheguei à conclusão de que é bem simples, em vinte anos utilizando a internet nunca um chinês encheu o meu saco, tentou me converter a algo, me pintou como vilão para se vitimizar ou me atacou pela minha aparência ou cor de pele. Então pela minha experiência de vida, que sei ser anedótica, os chineses (e os africanos) são as melhores pessoas do mundo pois só tive contato positivo com eles, o que não posso dizer quanto ao meu próprio país.
Não que eu não goste do Brasil,
muito pelo contrário, em muitos aspectos é o melhor país que já existiu,
principalmente no sincretismo dos seus elementos artísticos e culturais e na
miscigenação genética responsável por tanta gente bonita facilmente avistável
pelas ruas. Fora que somos um povo limpo, que toma vários banhos, lava suas
roupas com frequência, diferente dos porcos americanos e europeus. Meu ponto é
que meu próprio país, isso muito influenciado pelo individualismo
norte-americano, tenta me matar constantemente ou no mínimo me fazer viver como
invasor, sempre na margem.
Então enquanto um chinês não me fizer sentir acuado em perigo e inseguro, passarei longe de ver qualquer ameaça direta na China se tornando a potência hegemônica do mundo. E seguirei feliz em estudar cada vez mais e mais e mais sobre sua história e cultura sem ganhar nada com isso além de contentamento pessoal. Fora que, na medida em que meu cabelo cai, quero seguir sendo cada vez mais Mao Zedong e cada vez menos Barack Obama. Questão de princípios.

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