receptividade, lar e pertença
Sempre que acreditei que família era um lugar de afetos fortes e sinceros, não uma obrigação sanguínea. Família te recebe como é, te oferece o que come, te escuta na dor e na felicidade e, mais que isso, permanece e sobrevive na mudança, que as vezes é constante, em outras demora demais. Vejo família no encontro com amigos, nas viagens cotidianas, no café com pão de queijo, nas danças mais bobas ao som das músicas mais questionáveis. Família não precisa de sangue e tradição, sentimento de pertencimento não é uma obrigação sanguínea, e ainda que uma imposição cultural, pode fugir a isso e ser somente escolha. E eu escolhi, acima de sangue, cultura e tradição, chamar a todos que amo e me amam de volta de familiares. As paredes, telas e distâncias geográficas nada tem a ver com isso, somente o amor, os cafés e os Drummond's.
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